A menina boazinha
perdeu a voz
para encontrar seu silêncio
Keila Sgobi
22/07/2006
(Copyleft)
Sempre encontraremos pedras em nossos caminhos. Algumas serão pequenas; outras, tão grandes que não poderemos olhar por cima delas. A única certeza é de que teremos de saltá-las, destruí-las, observá-las, rodeá-las ou deixá-las em seu próprio caminho. A escolha é nossa.
30 julho 2006
27 julho 2006
Trocas III
Guarda meus
poemas
como tua ermida
junto às lembranças
deste beijo de
despedida.
Aqui deixo
lascas
de um amor de
minha vida.
Keila Sgobi
21/07/2006
(Copyleft)
poemas
como tua ermida
junto às lembranças
deste beijo de
despedida.
Aqui deixo
lascas
de um amor de
minha vida.
Keila Sgobi
21/07/2006
(Copyleft)
24 julho 2006
Trocas II
Doei-lhe toda a minha
poesia
e roubei o beijo
que nunca me
daria
Keila Sgobi
21/07/2006
(Copyleft)
poesia
e roubei o beijo
que nunca me
daria
Keila Sgobi
21/07/2006
(Copyleft)
22 julho 2006
Trocas I
Poeta,
deixa de teus lábios
eu tirar uma
lasquinha?
Juro,
sempre fui
uma boa menina.
Keila Sgobi
21/07/2006
(Copyleft)
deixa de teus lábios
eu tirar uma
lasquinha?
Juro,
sempre fui
uma boa menina.
Keila Sgobi
21/07/2006
(Copyleft)
20 julho 2006
15 julho 2006
Manhã de Lua
Que cor estranha de amanhecer
cor de bola-de-fogo reluzente
para aquecer a cidade gelada
e queimar-lhe os horrores e dores
diuturnos
Relâmpagos cortam o horizonte
tomado por um cinza-chumbo
apocalíptico.
É o caos!
A chuva lavou a cidade para seu derradeiro fim
A luz amarela fica cada vez mais
forte
o horizonte-chumbo cada vez mais
próximo
o fim cada vez mais
real
enquanto humanos-formiga
zumbizando pelas ruas
dirigem-se à morte cotidiana
------------------------------------------------
De repente, o amarelo torna-se
violeta
que torna-se
lilás
reanimando o dia de céu
enraivecido
de face reluzente, sem
ouvir o estampido
e as formigas-zumbis
continuam seu caminho
enquanto o horizonte-limbo se apresenta
cada vez mais
próximo
-------------------------------------------------
Tipim fica aguardando a água da
chuva
para lavar os pensamentos da noite
imunda
e observar os raios que poderiam rachar-lhe a
cuca
Vêm as primeiras gotas da chuva
umedecer a rua soturna
Keila Sgobi
11/07/2006
(Copyleft)
cor de bola-de-fogo reluzente
para aquecer a cidade gelada
e queimar-lhe os horrores e dores
diuturnos
Relâmpagos cortam o horizonte
tomado por um cinza-chumbo
apocalíptico.
É o caos!
A chuva lavou a cidade para seu derradeiro fim
A luz amarela fica cada vez mais
forte
o horizonte-chumbo cada vez mais
próximo
o fim cada vez mais
real
enquanto humanos-formiga
zumbizando pelas ruas
dirigem-se à morte cotidiana
------------------------------------------------
De repente, o amarelo torna-se
violeta
que torna-se
lilás
reanimando o dia de céu
enraivecido
de face reluzente, sem
ouvir o estampido
e as formigas-zumbis
continuam seu caminho
enquanto o horizonte-limbo se apresenta
cada vez mais
próximo
-------------------------------------------------
Tipim fica aguardando a água da
chuva
para lavar os pensamentos da noite
imunda
e observar os raios que poderiam rachar-lhe a
cuca
Vêm as primeiras gotas da chuva
umedecer a rua soturna
Keila Sgobi
11/07/2006
(Copyleft)
08 julho 2006
Reencontro 2

Naquele abraço de saudade
seu cheiro envolveu-me sem humildade
Os olhos lacrimejavam de felicidade
por novamente te encontrar.
O abraço forte incompreendido
foi dado sem nada julgar
Queria apenas sentir comigo
o corpo que não hei de tocar.
Mas eis que nada está perdido
Nenhuma outra em seu coração há
Surge o sonho nunca esquecido:
daquele beijo você me dar.
Keila Sgobi
28-30/08/2004
(copyleft)
06 julho 2006
Cristo
02 julho 2006
Viagem na casca do ovo do mundo
o ônibus virava de um lado para o
outro
e o céu estrelado o acompanhava
aquela abóboada azulada
toda estrelada
brincando de esconde-esconde
entre rios e vales
trezentos e sessenta graus
me escondiam das estrelas
cento e oitenta
as escondiam de mim
e na gema do ovo
eu balançava dentro da casca
e já nao sabia se era eu que balançava
ou se ela me embalava...
Keila Sgobi
06/06/2005
(Copyleft)
outro
e o céu estrelado o acompanhava
aquela abóboada azulada
toda estrelada
brincando de esconde-esconde
entre rios e vales
trezentos e sessenta graus
me escondiam das estrelas
cento e oitenta
as escondiam de mim
e na gema do ovo
eu balançava dentro da casca
e já nao sabia se era eu que balançava
ou se ela me embalava...
Keila Sgobi
06/06/2005
(Copyleft)
01 julho 2006
sonhe...
fique bem ao fechar os olhos
recostando-se no travesseiro macio
esperando que o sonho que nunca chega
não se torne um momento vazio...
Keila Sgobi
08/09/2005
(Cesta)
(Copyleft)
recostando-se no travesseiro macio
esperando que o sonho que nunca chega
não se torne um momento vazio...
Keila Sgobi
08/09/2005
(Cesta)
(Copyleft)
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