13 junho 2007

Produções a partir de Vidas Secas, de Graciliano Ramos

Poetas,

inicio hoje uma série de postagens que corresponde às produções dos meus queridos meninos e meninas caminhantes. Caminhantes que, assim como nós, estão na escola da vida, mas nem sempre sabem muito bem para onde olhar ou o que observam.

A partir da leitura do Livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, pedi para que produzissem algo que representasse a obra e suas relações com nossas vidas.

Por enquanto, tive pouco retorno. Alguns serão aqui expostos, com o consentimento de seus autores e autoras.

O poema que se segue foi escrito por Alex Ruiz, Maria Heloísa, Vitor Cesar e Willan Pereira (na verdade, ele teve de ir trabalhar), todos estudantes de escola pública, no 3o. EM.

Sem censuras ou correções gramaticais/ortográficas, conheçam

"Vidas Sêcas"


Estas palavras resumem uma vida injustiçada,
que sobre a luz do Sol
olho para frente e vejo uma grande jornada,
reflexo de terra improdutiva e desgraçada

Com muita força e perseverança
à frente vejo um toque de esperança,
uma moradia no abandono
que por causa da seca e da miséria estava sem dono.

Em meio às dificuldades e escassez contínua
a realidade da pobreza vivida
de uma família sofrida que,
almejava uma justa folga merecida.

Ao aconchego da casa acharam que a vida ia
melhorar
mas com trovoadas veio a arruinar
pois o dono da casa veio a chegar
e o exploramento e a vida de escravo iria começar

Seu trabalho era explorado
e sem ter opinião própria ele era comandado
por falta de cultura ele sempre era enganado
e sua consequência era sempre o pior resultado

Depois de muitas humilhações
assim chegaram as reações
saíram daquelas terras sofridas com o porém de esquecer
e andaram com uma coisa em mente, de que algo bom iria acontecer.

03 junho 2007

Poeta

Ao Amigo Poeta, Octavio Roggiero Neto

A cabeça em riste
O olhar curioso
Não te negam a poetice
Estampada no rosto.