Amortecida,
o corpo desconecta,
a mente divaga:
"esta carcaça
está vaga".
KSB, 23.10.2014
Sempre encontraremos pedras em nossos caminhos. Algumas serão pequenas; outras, tão grandes que não poderemos olhar por cima delas. A única certeza é de que teremos de saltá-las, destruí-las, observá-las, rodeá-las ou deixá-las em seu próprio caminho. A escolha é nossa.
29 setembro 2016
26 setembro 2016
Lembranças
Lembrança na essência:
vivência presente
que sente, vê e anima
a alma que tenta,
mas não se esvazia.
KSB, 05 de setembro de 2014
vivência presente
que sente, vê e anima
a alma que tenta,
mas não se esvazia.
KSB, 05 de setembro de 2014
24 setembro 2016
Re-tratos I
21 setembro 2016
Enamorar-te
Bastaram sorriso e abraços
Para o meu ser se enamorar
Platonicamente e, na mesma noite,
Contigo sonhar
Na solidão da dor lancinante
Apaixonar-me é uma arte
Será que, nos seus sonhos,
De seu todo eu já sou parte?
KSB
24.01.2016
20 setembro 2016
Meu corpo sou eu
Meu corpo não é minha morada
Sou eu maltratada
Despedaçada pela vida
Pisoteada e magoada
Meu corpo não é minha morada
Sou eu mal alimentada
Desnutrida de amor
E de dor, encharcada
Meu corpo não é minha morada
Sou eu desequilibrada
Caminhando descalça
Pelo fio da navalha
Meu corpo não é minha morada
Sou eu do modo que posso
Caminhar por esta estrada.
KSB, 21.8.2016
19 setembro 2016
Saindo da Hibernação ou o Retorno da Fênix (Devagar e Sempre!)
Estou muito mais para tartaruga do que para urso despertando da hibernação ou ave Fênix, mas me parece que venho reunindo ao longo dos anos as características dos três.
"Devagar e sempre": este é meu lema de vida. Apesar de não ter pressa para algumas coisas, tenho para outras e acabo acumulando atividades. Com este acúmulo, tive problemas com a definição de prioridades e ruí. Pedaços se soltaram. Onde existia, a tinta descascou. As estruturas se enferrujaram. Perdí-me por aí, por aqui.
Alcei vôo em busca de luz e, aqui, me redescobri. A luz sempre esteve em mim. Não escutei meus avisos, caí nas armadilhas que previ. Tive de aprender com as consequências.
Perdi-me. Foi preciso buscar.
A busca não foi só. Nada é por acaso.
Mãos, braços, almas, corações se estenderam até mim nos últimos anos (gratidão!). A poesia que estava calada, meu urso adormecido, despertou.
Alimento de minha poesia, a paixão rea(s)cende.
Fagulhas se espalham fazendo brotar palavras e frases aqui e acolá. Precisam de mais luz.
Mais alguém por aqui para ultrapassar as pedras e, a vida, iluminar?
"Devagar e sempre": este é meu lema de vida. Apesar de não ter pressa para algumas coisas, tenho para outras e acabo acumulando atividades. Com este acúmulo, tive problemas com a definição de prioridades e ruí. Pedaços se soltaram. Onde existia, a tinta descascou. As estruturas se enferrujaram. Perdí-me por aí, por aqui.
Alcei vôo em busca de luz e, aqui, me redescobri. A luz sempre esteve em mim. Não escutei meus avisos, caí nas armadilhas que previ. Tive de aprender com as consequências.
Perdi-me. Foi preciso buscar.
A busca não foi só. Nada é por acaso.
Mãos, braços, almas, corações se estenderam até mim nos últimos anos (gratidão!). A poesia que estava calada, meu urso adormecido, despertou.
Alimento de minha poesia, a paixão rea(s)cende.
Fagulhas se espalham fazendo brotar palavras e frases aqui e acolá. Precisam de mais luz.
Mais alguém por aqui para ultrapassar as pedras e, a vida, iluminar?
Assinar:
Postagens (Atom)