à luz de águas paulistanas...
A chuva cessou
No peito alegre da menina
Triste
Mas as poças ficaram
Nas moças coisas ficam
Espelhando o novo céu que se abre
Espalhadas pelo chão, nesgas e nuvens
Que refletem mais que meu rosto
Desgosto, dizem, infiéis tormentas
Lamentos pelo caos que a tempestade
Deixou
Tantas rachaduras no asfalto
Tantas poças inspiradas pela chuva
Que o mundo escorrem
E escorrem...
Por dedos descuidados
Por vidas que se correm
Nos tempos que nos morrem
Pra chovermos noutras bandas
Umidade do mundo, por onde andas?
poema criado em conjunto pelos participantes do
Primeiro Encontro de Poeblogueiros Rio-SP
( por Czarina, Fejones, Ellemos, Keila, Lasak, Marla "Vlap", Octávio Roggiero, Tahkren, Sandra e Jardim)
26 de Novembro de 2006