14 setembro 2006

Comunicação?

Lábios entreabertos só dizem
meias-palavras de amor
o surdo-poeta só ouve
alguma coisa sobre dor


Keila Sgobi
13/09/2006

17 comentários:

  1. Não jure, eu sei que não leu rsrs...

    Há 2 anos fiz algo assim:

    Língua entre lábios
    Lábios entre dentes
    Boca entre aberta
    Sussurrando: entre, entre...

    o que não nos falta são elementos, ne? graças...

    belo seu poema!
    bjo.

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  2. Muito boa essa comunicação!

    Beijinhos...
    :)

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  3. Anônimo02:14

    o surdo-poeta sabe que amor rima com dor! ;p~

    bjus!

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  4. Anônimo11:31

    , amores doloridos ...
    |beijos meus|

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  5. Anônimo11:28

    Cheguei ao seu blog por indicação, e vou voltar para ler com vagar. Gostei muito. Também escrevo poesia. Abs.,
    Zingarah

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  6. Anônimo12:35

    mas é sempre entre
    entreabertos lábios
    que as palavras se calam
    e em sua mudez
    nos fazem algo de sábios
    e algo de estupidez!

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  7. Anônimo15:09

    Ouvi dos seletivos:
    - sê eletivo
    e ouvidos seletivos,
    se queres ouvi-lo.


    .... hehe... bacana!!! ... viajei!!!...

    (ah, respondendo ao seu comentário, muito pertinente, adorei o debate, vou citar umas linhas que li recentemente do Manuel Bandeira que tem relação com o que escrevi:
    "Aproveito a ocasião para jurar que jamais fiz um poema ou verso initeligível para me fingir de profundo sob a especiosa capa de hermetismo. Só não fui claro quando não pude". Acho que isso acresenta bastante ao debate que eu quis propor!)

    beijos queridos
    Jardineiro

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  8. Vagas-Palavras onde poderiam piscar vaga-lumes...
    Tanta explicação quando só precisava AMAR-la!!!!rsrsrsrsrs

    Beijos querida, adorei a sua visita lá.
    Volto sempre aqui.
    Sol-risos iluminando a semana.

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  9. olá gostei daqui e vou voltar.
    abraços.

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  10. "Não se deve fazer poesia na vida. Os heróis, os amantes romanescos, os grandes patriotas, os magistrados inflexíveis, os apóstolos da religião, os filósofos a qualquer custo, todos esses raros e divinos insensatos fazem poesia na vida, daí a sua infelicidade" (Salon, de 1767)

    É o que pode fazer o poeta, afinal, sua musa estará sempre com os lábios entreabertos.
    Se ela abri-los completamente, não será mais musa, será carne, será gente, será pó.
    Se ela fechá-los, nunca terá existido.
    Se ela provocar dor, será eternamente sua!

    poeta amador ama dor...e os profissionais a odeiam, mas não vivem sem ela..rs..

    teoria delirante da sua amiga
    Angélica!

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  11. Anônimo15:52

    Diálogo poético.
    Só os poestas surdos. Lindo!

    Olhe, meu endereço mudou :)
    Só atualizar seu link.

    Bjos.

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  12. Duas verdades em quatro versos.

    []s!

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  13. Isso doeu forte em mim...

    Eu escrevi uma série recente de poemas sobre beijo, uns amargos, outros doces, outros tórridos, enfim.

    Beijo é faca de dois gumes.

    Mas muito bom esse aqui. Você, como já disse, está em ótima fase.


    Beijão!!

    REMO.

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  14. É que o poeta sobrevive
    na freqüência aguda de outras cores...

    **Estrelas**

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  15. Ah, as meias-palavras...
    Prum surdo-poeta, isso basta...
    ...mas nem sempre chega...

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  16. Adorei, Keila qrida!
    Me faz pensar em certas coisas...
    (Mas tenho que interromper o pensamento por agora...)

    =*

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