14 maio 2006


As águas Celestiais
escorrem pelo vidro da
janela,
enquanto minhas lágrimas
descem pelo meu
rosto.

Cada gota roçando
Cada canto de minha
face...
Regando minha pele,
- toda umedecida.


Meu pranto vai se
calando
com o serenar da
Chuva,
mas meu peito continua a
Estremecer.

Não consigo pensar...
Não explico o porquê,
Simplesmente não posso entender
Porquê hei de ser só,
De magoar quem amo
Para todo o sempre.


Não adianta.
Meu fim é a solidão.


Keila Sgobi

(copyleft)

3 comentários:

  1. Anônimo19:48

    , alguns prantos se esvaem ao serenar de o chover. & mágoas se vão em as águas...
    |beijos meus|

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  2. Meu coração descompassou-se por um instante. Estas lágrimas estremeceram minha alma ao caírem, assim, empalavreadas de desconsolo. Mas não, Keila, não se deixe levar por esta ventania negra, por esta falta de esperança que quer prevalecer em seu peito!

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  3. isso me lembra uma louca reflexão sobre o homem e o mundo, esse paralelismo entre o pranto e a chuva que você fez...
    Se o mundo e você choram juntos, será que os dois não estão sozinhos pelo mesmo motivo? rs...

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