Ela olha
e se cora
Cora-colorida
na hora da saída.
Ele namora,
então não olha
Lev'embora a preferida
mil beijos na despedida.
Cora olha
e descora
finge que não adora;
por dentro, só chora.
Cora olha,
mas não cora
nem descora
apenas, olha
olha
olha...
E sua última lágrima
seca
rola.
Keila Sgobi
16/05/2006
(Copyleft)
Cora ruborizada
ResponderExcluirapaixonada por estar
lágrima escorrendo na tez
Cora espera sua vez
por fora, ressecada
por dentro, enxurrada
Cora atônita no xadrez
um rei? um peão? um cavalo?
não não
mas o que ela quer?
diga-me por favor!
a ânsia dela eu te falo
Cora quer um grande amor!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir, cora chora. olha e implora cores.
ResponderExcluir|beijos meus|
Coro de palavras...
ResponderExcluirVoltarei. :)
Já fui Cora...
ResponderExcluirOlha... vou ser um pouco abusado...
ResponderExcluirAcho que o poema termina na penúltima estrofe.
O resto a gente já sabe porque ecoa nos Ós melancÓlicos do poema.
Beijos.
REMO.
Fantástico.
ResponderExcluirFantástico... adorei.
ResponderExcluirMas eu gostei!
ResponderExcluirÉ uma questão de olhar, evidente.
Admiro o fato de Cora olhar e, parando de chorar sua última lágrima seca, deixar-nos o vislumbre de uma (possível) mudança. Ok.
Questão de estilo, como você disse. Mas acho que o processo em Cora é tão forte e tão intenso e tão profundo, circulando como sangue, que eu preferia um final aberto à solução/perspectiva da mudança.
Espero que Cora possa continuar o processo de me visitar, já que sempre bem-vinda, recebida com
um PRIMEIRO SORRISO MOLHADO prestes a rolar dos lábios.
Obrigado.
Beijos!!
'té mais!
REMO.