Poetas,
inicio hoje uma série de postagens que corresponde às produções dos meus queridos meninos e meninas caminhantes. Caminhantes que, assim como nós, estão na escola da vida, mas nem sempre sabem muito bem para onde olhar ou o que observam.
A partir da leitura do Livro Vidas Secas, de Graciliano Ramos, pedi para que produzissem algo que representasse a obra e suas relações com nossas vidas.
Por enquanto, tive pouco retorno. Alguns serão aqui expostos, com o consentimento de seus autores e autoras.
O poema que se segue foi escrito por Alex Ruiz, Maria Heloísa, Vitor Cesar e Willan Pereira (na verdade, ele teve de ir trabalhar), todos estudantes de escola pública, no 3o. EM.
Sem censuras ou correções gramaticais/ortográficas, conheçam
"Vidas Sêcas"
Estas palavras resumem uma vida injustiçada,
que sobre a luz do Sol
olho para frente e vejo uma grande jornada,
reflexo de terra improdutiva e desgraçada
Com muita força e perseverança
à frente vejo um toque de esperança,
uma moradia no abandono
que por causa da seca e da miséria estava sem dono.
Em meio às dificuldades e escassez contínua
a realidade da pobreza vivida
de uma família sofrida que,
almejava uma justa folga merecida.
Ao aconchego da casa acharam que a vida ia
melhorar
mas com trovoadas veio a arruinar
pois o dono da casa veio a chegar
e o exploramento e a vida de escravo iria começar
Seu trabalho era explorado
e sem ter opinião própria ele era comandado
por falta de cultura ele sempre era enganado
e sua consequência era sempre o pior resultado
Depois de muitas humilhações
assim chegaram as reações
saíram daquelas terras sofridas com o porém de esquecer
e andaram com uma coisa em mente, de que algo bom iria acontecer.
Linda,
ResponderExcluirque trabalho maravilhoso...fiquei toda emocionada lendo o poema...eles captaram completamente a mensagem do livro.
E foram certeiros e muito sensíveis ao escreverem. Estou curiosa pra ler os próximos.
P.S.: Adorei tua visita. Tava com saudade...
Beijos da Marla Vlap! rsrsrsr
Contundente poema em uma perspectiva de estudantes secundaristas, gostei da proposta, incentivo à leitura e escrita é sempre uma atitude fraternal.
ResponderExcluirQuanto ao sofrimento da menininha: sinceramente, não sei. O texto tem vida própria agora, fica ao seu critério a resposta. Há braços!
Antônio Alves
No Passeio Público
Postagens às quartas e domingos
Graciliano... uma das melhores escolhas possíveis!
ResponderExcluirVidas Secas é um livro que já li duas vezes, também porque foi presente de meu pai, com dedicatória e tudo. um livro muito especial para mim!
parabéns pra todos!
Muito, muito boa idéia, moça!
ResponderExcluirAdorei esse, e fico aqui ansioso pelos demais!
tem um convite pra vc lá no Flores, Pragas e Sementes!
ResponderExcluirtoc-toc! tem alguém aí?
ResponderExcluirLindo trabalho! Digno de mestre!
ResponderExcluirÉ nítido o sentir sincero nas palavras entrelaçadas.
E "Vidas Secas", do meu conterrãneo é uma obra fenomenal!!!
Parabéns!!!
Beijos
muito legal a sua iniciativa! mais!mais!
ResponderExcluiratualiza sua existência virtual-poética, mulher!
ResponderExcluirse vc ñ está aí, falta alguma coisa aqui...
promete que vai espremer nem que for 5 minutos do seu dia pra reaparecer?
a sumida que retorna te cobrando injustamente, porém carinhosamente,
Angélica
Nossa,meus parabéns.Lindo poema,retratou fielmente a história do livro.
ResponderExcluirlegal
ResponderExcluirLindo poema, consegui sentir a poeira de uma seca aos pés e entender que sempre ao meio do castigado haverá Esperança.
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