sinto que dói tudo em mim
tudo em mim dói
falar pensar ouvir chorar correr sofrer amar
dói
é nó que engasga a voz e embarga o pensar no sono mórbido que cedo chega e demora a ir
e não vai
pesadelo constante que chega num instante e noutro se vai para no próximo voltar
e ferir
e dói
ser dói
sem saber quem se está sendo
se estou sendo...
- o que é ser?
aqui é ser?
aquiescer...
nado nado nado
mas não sei nadar e o mar termina no horizonte
que meus braços cansados parecem não alcançar
e acordo batendo numa parede azul que não me deixa acordar.
Mas logo você vai sair desse mar, mesmo sem saber nadar, pois vai acabar apredendo no meio do caminho e quando menos esperar vai estar na praia, salva e tranquila, se divertindo com a "aventura" que foi superada!
ResponderExcluirescreve um recadinho sincero na parede azul e ela se abrirá num abraço e te tomará no sonho mais envolvente...
ResponderExcluirtava sentindo falta de tuas palavras, Keila!
té mais ler!
Mar... imensidão azul. Há mar. Amar.
ResponderExcluirParedes se derrubam!
Beijos
EU sei como é.
ResponderExcluirdor desmedida
ResponderExcluirincontida
dor que precisa passar.
doeu em mim...
ResponderExcluirespero que seja dor de poeta, daquelas que só dóem no papel!
Este é bom pra pensar...
ResponderExcluirGostei muito.
Beijoss
O final é triunfal! Gostei muito!!
ResponderExcluirBjs,
REMO.