Sempre encontraremos pedras em nossos caminhos. Algumas serão pequenas; outras, tão grandes que não poderemos olhar por cima delas. A única certeza é de que teremos de saltá-las, destruí-las, observá-las, rodeá-las ou deixá-las em seu próprio caminho.
A escolha é nossa.
14 setembro 2006
Comunicação?
Lábios entreabertos só dizem meias-palavras de amor o surdo-poeta só ouve alguma coisa sobre dor
Ouvi dos seletivos: - sê eletivo e ouvidos seletivos, se queres ouvi-lo.
.... hehe... bacana!!! ... viajei!!!...
(ah, respondendo ao seu comentário, muito pertinente, adorei o debate, vou citar umas linhas que li recentemente do Manuel Bandeira que tem relação com o que escrevi: "Aproveito a ocasião para jurar que jamais fiz um poema ou verso initeligível para me fingir de profundo sob a especiosa capa de hermetismo. Só não fui claro quando não pude". Acho que isso acresenta bastante ao debate que eu quis propor!)
"Não se deve fazer poesia na vida. Os heróis, os amantes romanescos, os grandes patriotas, os magistrados inflexíveis, os apóstolos da religião, os filósofos a qualquer custo, todos esses raros e divinos insensatos fazem poesia na vida, daí a sua infelicidade" (Salon, de 1767)
É o que pode fazer o poeta, afinal, sua musa estará sempre com os lábios entreabertos. Se ela abri-los completamente, não será mais musa, será carne, será gente, será pó. Se ela fechá-los, nunca terá existido. Se ela provocar dor, será eternamente sua!
poeta amador ama dor...e os profissionais a odeiam, mas não vivem sem ela..rs..
Não jure, eu sei que não leu rsrs...
ResponderExcluirHá 2 anos fiz algo assim:
Língua entre lábios
Lábios entre dentes
Boca entre aberta
Sussurrando: entre, entre...
o que não nos falta são elementos, ne? graças...
belo seu poema!
bjo.
Muito boa essa comunicação!
ResponderExcluirBeijinhos...
:)
o surdo-poeta sabe que amor rima com dor! ;p~
ResponderExcluirbjus!
, amores doloridos ...
ResponderExcluir|beijos meus|
Cheguei ao seu blog por indicação, e vou voltar para ler com vagar. Gostei muito. Também escrevo poesia. Abs.,
ResponderExcluirZingarah
mas é sempre entre
ResponderExcluirentreabertos lábios
que as palavras se calam
e em sua mudez
nos fazem algo de sábios
e algo de estupidez!
Ouvi dos seletivos:
ResponderExcluir- sê eletivo
e ouvidos seletivos,
se queres ouvi-lo.
.... hehe... bacana!!! ... viajei!!!...
(ah, respondendo ao seu comentário, muito pertinente, adorei o debate, vou citar umas linhas que li recentemente do Manuel Bandeira que tem relação com o que escrevi:
"Aproveito a ocasião para jurar que jamais fiz um poema ou verso initeligível para me fingir de profundo sob a especiosa capa de hermetismo. Só não fui claro quando não pude". Acho que isso acresenta bastante ao debate que eu quis propor!)
beijos queridos
Jardineiro
o surdou há de ser eu...
ResponderExcluirVagas-Palavras onde poderiam piscar vaga-lumes...
ResponderExcluirTanta explicação quando só precisava AMAR-la!!!!rsrsrsrsrs
Beijos querida, adorei a sua visita lá.
Volto sempre aqui.
Sol-risos iluminando a semana.
olá gostei daqui e vou voltar.
ResponderExcluirabraços.
"Não se deve fazer poesia na vida. Os heróis, os amantes romanescos, os grandes patriotas, os magistrados inflexíveis, os apóstolos da religião, os filósofos a qualquer custo, todos esses raros e divinos insensatos fazem poesia na vida, daí a sua infelicidade" (Salon, de 1767)
ResponderExcluirÉ o que pode fazer o poeta, afinal, sua musa estará sempre com os lábios entreabertos.
Se ela abri-los completamente, não será mais musa, será carne, será gente, será pó.
Se ela fechá-los, nunca terá existido.
Se ela provocar dor, será eternamente sua!
poeta amador ama dor...e os profissionais a odeiam, mas não vivem sem ela..rs..
teoria delirante da sua amiga
Angélica!
Diálogo poético.
ResponderExcluirSó os poestas surdos. Lindo!
Olhe, meu endereço mudou :)
Só atualizar seu link.
Bjos.
Duas verdades em quatro versos.
ResponderExcluir[]s!
Isso doeu forte em mim...
ResponderExcluirEu escrevi uma série recente de poemas sobre beijo, uns amargos, outros doces, outros tórridos, enfim.
Beijo é faca de dois gumes.
Mas muito bom esse aqui. Você, como já disse, está em ótima fase.
Beijão!!
REMO.
É que o poeta sobrevive
ResponderExcluirna freqüência aguda de outras cores...
**Estrelas**
Ah, as meias-palavras...
ResponderExcluirPrum surdo-poeta, isso basta...
...mas nem sempre chega...
Adorei, Keila qrida!
ResponderExcluirMe faz pensar em certas coisas...
(Mas tenho que interromper o pensamento por agora...)
=*